TDAH na adolescência: O que você precisa saber e como ele afeta sua vida
- Gabriel Oliveira
- 19 de abr.
- 2 min de leitura
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico que pode afetar crianças, adolescentes e adultos. Ele se manifesta de três formas principais: com predomínio de desatenção, com predominância de hiperatividade-impulsividade, ou uma combinação de ambos. No Brasil, estima-se que 7,6% das crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos tenham TDAH, e 5,2% dos adultos entre 18 e 44 anos também apresentam sintomas.
Para adolescentes, o TDAH pode ser especialmente desafiador, impactando suas interações sociais, autoestima e desempenho acadêmico. A dificuldade de manter o foco, a organização e a impulsividade podem causar frustração e isolamento, dificultando a construção de um projeto de vida sólido. No ambiente escolar, isso pode se traduzir em problemas como interrupções em sala de aula e a dificuldade de seguir instruções.
Esse transtorno também traz implicações para a saúde mental e o bem-estar desses jovens, na adolescência, um período já de muitas mudanças emocionais e sociais. A interação do TDAH com fatores culturais e sociais pode complicar ainda mais a experiência do jovem, tornando essencial um suporte adequado e compreensão.
Estudos recentes apontam para a importância de considerar a interação entre genes e ambiente, o que a epigenética vem ajudando a explorar. A epigenética analisa como fatores ambientais podem influenciar a forma como nossos genes se expressam, oferecendo novas possibilidades para tratamentos mais personalizados e eficazes para o TDAH.
Aqui na clínica, trabalho com uma abordagem humanizada e personalizada para cada paciente, considerando a singularidade de sua experiência com o transtorno. Em muitos casos, a combinação de estratégias terapêuticas, como gamificação e outras ferramentas de engajamento, pode ajudar o jovem a se organizar melhor, estabelecer metas claras e alcançar seus objetivos de forma mais estruturada.
Se você é jovem e está lidando com o TDAH, ou se é um familiar ou educador, lembre-se de que é possível ter uma vida equilibrada e realizada com o apoio certo. A chave é entender as particularidades do transtorno e buscar caminhos que atendam às necessidades individuais de cada pessoa.
Se você tiver interesse em acessar minha pesquisa de mestrado na área, ou, ainda, uma avaliação especializada e um acompanhamento adequado para lidar com essas dificuldades, é só me chamar!
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